A motivação é o motor que nos permite converter uma ideia em ação, gerando um sentimento positivo de realização e compromisso. Em contrapartida, a desmotivação é o seu antítese, caracterizada pela sensação de incapacidade ou incompetência, carregando um peso emocional negativo. É como um tijolo que nos arrasta para baixo, fazendo-nos sentir diminuídos.
Nem sempre é possível controlar a desmotivação. Um dia ruim ou uma experiência negativa podem ser suficientes para nos impedir de agir, deixando-nos mal connosco mesmos. Por exemplo, uma má experiência ao conduzir na primeira tentativa pode criar um bloqueio mental, fazendo-nos temer o fracasso repetido, apesar dos esforços para pensar positivamente sobre futuras tentativas.
A motivação pode variar de pessoa para pessoa. Enquanto uma pode ver uma promoção como uma oportunidade de avanço profissional, outra pode sentir-se desmotivada pela mesma, percebendo suas chances como menores. Isso exemplifica como a motivação positiva para um pode involuntariamente servir como fonte de desmotivação para outro.
Da mesma forma, a motivação de levar uma tarte de maçã estaladiça a um piquenique pode desmotivar alguém que pensava em levar a sua própria sobremesa, sentindo-se eclipsado. Às vezes, o impacto da nossa motivação nos outros está fora do nosso controle, mas outras vezes, um pouco de consideração pode prevenir essa desmotivação alheia.
É natural sentir-se desmotivado ocasionalmente, mas é crucial não deixar que essas emoções nos dominem. A desmotivação deve servir como um lembrete de que há ações a serem tomadas – se não por nós, por quem serão?
Assim, a desmotivação representa o lado oposto da motivação, atuando como um obstáculo ao sentimento de motivação. A sua superação é, paradoxalmente, através da própria motivação. No contexto do coaching, este dilema pode ser abordado e resolvido eficazmente, permitindo alcançar melhorias significativas em pouco tempo.